Temporada se inicia em 5 de julho
Novas regras para alterações em carros também são destaques
Após tantas incertezas, a temporada 2020 da Fórmula 1 finalmente terá seu início no dia 5 de julho, com o GP da Áustria, conforme o Zona Mista já te informou, que abrigará as duas primeiras provas do calendário deste ano. Após, será a vez da Hungria receber a terceira etapa do campeonato. O tradicional circuito de Silverstone será o responsável por mais uma rodada dupla, com 4ª e 5ª etapas. Por fim, Barcelona, Bélgica e Monza completarão as 8 primeiras provas do campeonato.
Observa-se que esse primeiro bloco de corridas ocorrerá totalmente dentro da Europa, um dos continentes mais castigados pelos efeitos da pandemia do novo coronavírus. Os demais GPs deverão ser anunciados antes do dia 6 de setembro, pelo grupo de gestão da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e Liberty Media.
Se antes de todo o atual momento, o calendário previa 22 GPs ao todo, agora a ideia é de que sejam realizadas de 15 a 18 corridas no máximo, não sendo descartadas novas rodadas duplas em um mesmo circuito. Vale lembrar que as corridas na Austrália, Holanda, Mônaco e França foram canceladas e Barein, China, Vietnã, Espanha, Azerbaijão e Canadá, adiadas.
Entretanto, ainda há uma incógnita quanto às etapas de Singapura, Rússia, Japão, Estados Unidos, México, Brasil e Abu Dhabi, de modo que, caso o calendário seja de apenas 15 provas, 3 países na lista de adiados e incertos deverão ser cancelados em definitivo.
Ademais, é importante lembrar que além das condições sanitárias dos países sede, o que fez a categoria adotar protocolos de segurança, ainda há um grande ponto a ser considerado pelas equipes, que diz respeito a limitação de gastos e a implantação do teto orçamentário para 2021. Primeiramente, a implementação dos novos carros foi adiada para 2022, mesmo com os trabalhos de desenvolvimento já iniciados pelos times. Deste modo, foi firmado um acordo geral e nenhuma equipe poderá trabalhar com as máquinas até o final deste ano.
De certo modo, esse adiamento frustrou muitos dos entusiastas a respeito do novo carro, que trará, entre as diversas novidades, o retorno do chamado 'efeito solo' que pode melhorar o espetáculo e as ultrapassagens. Ainda, a FIA resolveu que a inércia não poderia ser uma opção, determinando janelas de desenvolvimento e com pacotes específicos (no máximo, 2), detalhando quais são os itens que poderão ser alterados. Finalizou, ainda, que os carros de 2021 serão aqueles nos quais as modificações foram feitas durante a primeira parte da temporada deste ano. A questão é saber quando será esse marco.
Cada ponto e o que deverá ocorrer nos próximos meses e no ano vindouro só poderá ser abordado com mais riqueza futuramente. Porém, há de se ver com bons olhos essa mudança, que será uma das mais significativas já vista nesses 70 anos de Fórmula 1.
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