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Tudo o que rolou no dia #17 da Copa Feminina

EUA vence com dois de Rapinoe e Canadá é eliminado pela Suécia



Espanha 1 x 2 EUA

Seleção americana comemorando um dos dois gols de pênalti de Rapinoe — Foto: FIFA

Foi um jogo surpreendentemente muito equilibrado. Após 18 gols marcados e nenhum sofrido nos três jogos da fase de grupos da Copa do Mundo Feminina, a seleção norte-americana era favorita para a partida e esperava-se uma classificação sem muitos sustos. A Espanha, porém, não deu a mínima ao roteiro, e dificultou as coisas para os EUA.

As americanas abriram o marcador logo aos 6', após pênalti cobrado por Rapinoe. Dois minutos depois, viria a reação espanhola: depois de lambança da goleirona Naeher, que cobrou o tiro de meta na fogueira na entrada da grande área, Lucia Garcia roubou a bola e tocou para Hermoso marcar um belo gol de cobertura e deixar tudo igual em Rennes. Daí em diante, o primeiro tempo foi relativamente equilibrado, ambas as seleções levavam perigo, apesar de maior posse americana, que ficou em 57/43.

Rapinoe saindo da jaula, com ódio, e marcando dois na vitória dos EUA — Foto: Reprodução/Twitter

A segunda etapa seguiu em equilíbrio. A Espanha, na maior parte das vezes, tentava pelas laterais e por cruzamentos. Rapinoe liderava o ataque das americanas. Alex Morgan, que marcou 5 gols na partida de estreia, teve uma atuação bastante apagada, logo, quem decidiu foi a gloriosa, elegante e colorida Rapinoe. De pênalti, é bem verdade, mas muito bem cobrado, vale o destaque. Aos 30', ela deixava a seleção dos EUA novamente nas quartas de final. Aí, meu amigo, já dizia Tino Marcos: "sentiu". Foi o que aconteceu com as europeias até o apito final. O desgaste pegou, a panturra pesou e nada mais puderam fazer para evitar a eliminação.

Os EUA pegam agora a seleção hospedeira, a França, que eliminou o Brasil (triste), no último domingo (23).



Suécia 1 x 0 Canadá

Blackstenius e companheiras comemorando o gol da classificação — Foto: FIFA

Haja coração para os suecos! Foi sofrido, com 7 minutos de acréscimos, com pênalti defendido, mas a Suécia avançou na Copa do Mundo Feminina da FIFA e despachou o Canadá. Como já era esperado, não foi um jogo fácil, principalmente no primeiro tempo, mas a eficiência individual foi o que colocou o time europeu na próxima fase.

Diria que foi um primeiro tempo "chato", o seu tiozão que, taticamente, nada entende (todo mundo tem, não vai falar que não), e é claro que ele estaria certo. Foi um primeiro tempo abaixo do que se imaginava, muito truncado, poucas chances. O lance mais perigoso tenha sido, talvez, o chute de Fleming que foi por cima do gol, após um fantástico balão dado por Sinclair. Eu mencionei que o jogo já estava parado? Pois é, o lance mais perigoso do primeiro tempo não valeu.

O segundo tempo foi totalmente diferente: bolas lançadas, muitas chances e defesas memoráveis de ambas as goleiras. Quem dera... Mas não. Foi muito parecido com os primeiros 45 minutos, muito truncado e com poucas chances, apesar de notória melhora neste quesito. Como já foi dito, as atuações individuais fizeram grande diferença na partida. E isso começou a ser comprovado logo aos 9', quando Blackstenius marocu o primeiro e único gol do jogo. Metade do gol vai para Asllani que acabou deixando a atacante na cara do gol, depois de belo passe. O Canadá, a partir de então, se lança ao ataque e até consegue um pênalti, mas a goleira canadense de 36 anos, Lindahl, voou e defendeu. A seleção canadense seguiu buscando o empate, mas era a Suécia que levava mais perigo através dos contra-ataques. A juíza deu 7 minutos de acréscimo, entretanto, os mesmos não foram aproveitados pelas americanas, que vão voltar pra casa mais cedo que o planejado.

A Suécia enfrenta, sábado (29), a seleção alemã, pelas oitavas de final do mundial feminino.

Comemoração após a bela defesa de pênalti de Lindahl — Foto: Reprodução/Twitter

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