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PSG é derrotado em casa, mas consegue segurar ímpeto do Bayern e avança à semi da Liga dos Campeões


Di María é marcado, durante partida da classificação — Foto: Getty Images

Por Felipe Wolp Lunardelli — Paris (FRA)

 

O PSG está nas semifinais da Liga dos Campeões. O time francês conseguiu segurar a pressão do Bayern de Munique no fim e, apesar de ceder gol a Choupo-Moting, se manteve à frente no agregado e segue vivo na competição europeia.

No jogo de ida, os franceses comandados por Mbappé e Neymar venceram por 3 a 2 e levaram para o confronto no Parque dos Príncipes uma vantagem bastante considerável.

Muitos poderiam imaginar um PSG acusado, querendo somente administrar o resultado, mas seu treinador, Maurício Pocchetino, disse em entrevista, exatamente o contrário: "Temos que corrigir erros para classificar. Estamos jogando contra o melhor time do mundo. Respeitamos muito o Bayern, mas tentaremos impor nossas ideias em campo."

Apesar de querer se impor em casa, os parisienses não conseguiram sair jogando em grande parte da primeira etapa desta segunda partida, isso porque a pressão imposta pelos Gigantes da Baviera era demasiadamente intensa, o que forçava o clube comandado por Neymar a se desfazer da bola antes mesmo de passar da linha central do campo. As únicas vezes que conseguiram manter a posse no campo de ataque foram através de contra-ataques, arma muito bem utilizada no jogo de ida para marcar os três gols. 

Em contrapartida, o Bayern não teve o mesmo volume de oportunidades criadas que apresentou na Alemanha. Ao menos até os 20 primeiros minutos. Após isso, a marcação na saída de bola se encaixou, e os visitantes conseguiram finalizar com perigo por duas vezes.

Mesmo assim, foi o PSG que emplacou mais oportunidades criadas. Com a maior exposição dos alemães, os espaços foram cedidos. Neymar, por exemplo, teve duas chances claras para marcar e carimbou a trave. Vinha desequilibrando a partida, porém, o futebol apresenta máximas inexplicáveis: o Bayern, que não havia chutado nenhuma bola em direção ao gol, abriu o placar com Choupo-Moting, que testou a bola no contrapé de Navas, após sobra de finalização travada. Em uma única jogada, a 'lei do ex' e o ditado  "quem não faz, toma" foram apresentados aos donos da casa.

Choupo-Moting, ex-PSG, comemora abertura do placar na casa parisiense — Foto: Getty Images

Na volta do vestiário, as equipes se mantiveram da mesma maneira em tudo, seja na atitude de jogo, seja nas escalações. Em chances criadas, o número era próximo. O Bayern continuava a pressionar e pegar o adversário desprevenido, enquanto o PSG administrava mais quando tinha a bola e tentava puxar contra-ataques quando a oportunidade era interessante. Dessa maneira, arriscava menos, mas se defendia muito bem.

E o jogo até que ficou bastante burocrático em determinado momento, pois o time comandado por Pochettino buscava recuar a marcação e o Bayern trocava passes sem desespero, sem conseguir criar pela bela postura defensiva adversária.

Mas as coisas mudaram nos 10 minutos finais. Os alemães buscavam a qualquer custo o gol e se arriscaram, dando chances para os tão sonhados contragolpes. E os franceses souberam conter o avanço alemão e passaram para as semis. O #NeyDay foi concluído com sucesso e teve direito à comemoração intensa após o apito final.

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