Portimão, Portugal
Depois de um grande início de temporada 2021, a Red Bull finalmente se posta não só como principal adversária da Mercedes, mas também como outra favorita a troféus. Mesmo assim, a equipe está atrás de Lewis Hamilton, Toto Wolff e toda a trupe das Silver Arrows no campeonato de construtores e pilotos depois de o heptacampeão vencer o Grande Prêmio de Portugal. E, para o chefe de equipe da RBR, Christian Horner, o limite de pista "brutal" teve um papel decisivo neste fim de semana.
Na verdade, não só neste último domingo (02). Na primeira prova da temporada, Verstappen chegou a ultrapassar o até então líder Hamilton a poucas voltas do final, mas foi obrigado a devolver a posição justamente por ter feito a manobra pelo lado de fora da curva 4 do circuito do Bahrein. Algo semelhante ocorreu no último GP, quando o holandês mais uma vez foi para fora da pista durante o Treino Classificatório e a corrida, quando tentava realizar uma boa volta para a pole position - e provavelmente seria o bastante - e quando buscava o ponto extra pela volta mais rápida do domingo - o conseguindo por alguns minutos, antes da volta ser deletada pela direção de prova -, o que o colocou oito pontos atrás de Hamilton no campeonato de pilotos e a RBR, a 18 da Mercedes, no de construtores. Assim, Horner não escondeu a insatisfação após a corrida.
"Eu acho que nós precisamos ser perfeitos, mas há pontos positivos e negativos nos carros", respondeu o chefe, quando perguntado se o time foi punido pela quantidade de erros no fim de semana contra a Mercedes.
"Não vamos os esquecer que Lewis deixou a peteca cair em Ímola, mas saiu praticamente impune", se referindo à ida do heptacampeão para o cascalho e a consequente corrida de recuperação, seguindo a bandeira vermelha, que o colocou de volta na 2ª posição do GP da Emília-Romagna. "Então é inevitável que, quando você esteja correndo no limite, tudo se resuma a uma pequna margem. Toda a discussão referente aos limites de pista é simplesmente frustrante, tem sido brutal para nós durante estes primeiros três eventos - a vitória no Bahrein, a pole ontem [sábado] e, agora, a volta mais rápida. Então, isso tem saído caro para nós."
Já em Barcelona, palco do GP do próximo fim de semana, Horner está ansioso para ver se a Red Bull consegue golpear a Mercedes em um circuito muito conhecido por todos, diferentemente de Ímola e Portimão, que estrearam na era híbrida apenas no ano passado.
"Há muita informação sobre Barcelona, se estiver em condições normais, e é uma combinação de curvas de média, baixa e alta velocidade", afirmou Chistian. "O cenário está começando a ficar mais claro. Red Bull e Mercedes são os dois times e Lewis e Max, os dois pilotos a serem batidos."
"Acho que estamos começando a ter uma ideia de nossos pontos fortes e nossas fraquezas, mais eu sempre disse que demoraria quatro corridas. Acho que temos uma superfície muito anormal e condições muito frias e com ventos aqui [em Portimão]. Se nos depararmos com um Barcelona 'padrão', acho que teremos as quatro corridas e poderemos ver quais os pontos positivos e negativos. Mas tudo o que já percebemos é que vai ser incrivelmente apertado. Quem mais ganha com isso é a Fórmula 1. E se for desse jeito durante as 23 corridas, será totalmente imprevisível", adicionou.
O Grande Prêmio da Espanha terá início já na próxima sexta-feira (07), com os treinos livres 1 e 2. O Zona Mista, como sempre, fará a cobertura completa de todas as sessões, com análises de ritmo. Ainda, não perca nossas atualizações ao longo da semana com análises da telemetria e estratégia sobre o domingo em Portimão, além de notícias dos bastidores. Nos siga no Facebook, Twitter e Instagram para não perder absolutamente mais nada do mundo da Fórmula 1!
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