Equipe venceu a partida por 13 a 0, com 5 gols de Morgan
Foi um massacre. Foi um passeio. Foi uma destruição. Foi um arruinamento. Foi uma demolição. Foi um assolamento. Foi um tsunami. Foi um estrago. Foi uma aniquilação. Foi um derribamento. Foi um extermínio. Foi uma assolação. Foi uma dilaceração. Um adjetivo pra cada gol. Chame do que você quiser, mas o que os EUA fizeram em Auguste-Delaune foi histórico. A maior goleada em Copas do Mundo! Era uma seleção da Tailândia de qualidade técnica infinitamente inferior, mas o que as americanas hoje fizeram é algo simplesmente assustador, seja em termos físicos, seja em termos técnicos.
O placar não engana. O primeiro e o segundo tempo foram absurdamente dominados pela seleção norte-americana, porém, se for pra citarmos em qual dos dois elas foram "menos melhor", teríamos que citar o primeiro, exclusivamente em razão da menor quantidade de gols, acabou em "apenas" 3 a 0. Jogadoras que balançaram a rede na primeira etapa: Morgan, de cabeça, após cruzamento de O'hara, Lavelle, a partir de uma ligação de Morgan, e Horan, mandando uma bomba, seguida de uma tentativa de chute de Mewis, resultada de um cruzamento de Heath, de falta, aos, respectivamente, 11', 19' e 31'.
As coisas tomaram um rumo diferente nos últimos 45 minutos. Foi aí que que Titanic afundou. Logo aos 4', Mewis mandou uma bomba de fora da área e aumentou a conta. Dos 7' até os 11', os EUA marcaram mais três gols: Morgan, depois de intensa confusão dentro d'área, Mewis, livre, após chute desviado de Lavelle, e Lavelle, logo após assistência de Mewis. Depois dos três gols em seguida, o jogo desacelerou, apesar das americanas continuarem pressionando as tailandesas. Mas claro que não pararia por ali: aos 28', Alex Morgan marcava seu terceiro e reabria a porteira para as estado-unidenses. Aos 33', com Rapinoe, e aos 35', com Alex Morgan (de novo), os EUA conseguiam empatar com a, até então, maior goleada já aplicada em Copas do Mundo. Sim. "Até então". Alex Morgan (DE NOVO!) acabaria com a graça (e com o atual recorde) e marcaria o 12° gol da partida. Tranquile-se, porque não, não pararia por ali, meu senhor, minha senhora. Para selar o caixão tailandês, Lloyd, que tinha acabado de perder um gol feito (sim, poderia ter sido mais!), se redimiu e marcou o último gol do jogo.
A seleção americana enfrenta o Chile, na próxima rodada, no domingo (16). A (traumatizada) seleção da Tailândia pega a Suécia no mesmo dia.
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