Equipe entra em campo nesta quarta (26) contra o Real Madrid no Santiago Bernabéu, 12 dias depois de ser banido das competições europeias pela UEFA
Pep Guardiola e Real Madrid. Pep Guardiola e Liga dos Campeões. Sem dúvidas, combinações que sempre favoreceram o técnico catalão, especialmente em seus tempos de Barcelona, entre 2008 e 2012.
Contudo, é inevitável citar os tempos obscuros vividos no clube de Manchester. Desde sua chegada, em 2016, a ideia citizen sempre foi a de investir na marca do clube. Para fazê-lo, era de suma importância a conquista de títulos nacionais e continentais.
Se a imagem no país local é boa, podendo conquistar a terceira Carabao Cup seguida, no próximo domingo, contra o Aston Villa, em Wembley, sendo a 7ª conquista dentre as 8 últimas competições domésticas disputadas, a imagem pelo mundo afora certamente não é a mesma: partindo da chegada de Pep, o Man City sequer passou das quartas da Champions, demonstrando a falta de sorte, para uns, ou a incrível falta de personagens em momentos decisivos, para outros.
Na sua quarta temporada pelo clube de Manchester, Guardiola estreia no ko stage, como diz o mais fluente dos ingleses, com o objetivo de nocautear justamente a equipe que venceu o torneio, até então nunca conquistado pelo seu time, em 3 das 4 últimas temporadas (2015/16, 2016/17 e 2017/18). Os torcedores ingleses, claro, não ficaram muito contentes com tamanha 'falta de sorte' do time no sorteio para as oitavas, realizado em dezembro.
Que o resto deste torneio está sob alto risco para o City, todos já sabiam. O que não era planejado é o recente banimento do clube de todas as competições europeias (Champions e Europa League) pelas próximas duas temporadas. Um verdadeiro agravante emocional ao momento da equipe, que já não é dos melhores com a disparidade do Liverpool no campeonato inglês, título praticamente perdido em pleno fevereiro.
Segunda informa o The Guardian, a questão financeira também pressiona o treinador da equipe de Manchester, que, como parte da punição da UEFA, pagará cerca de 30 milhões de libras por inflacionar os valores de patrocínio da Etihad, parceria master do clube. O jornal inglês diz ainda que a conta salarial não é das mais baixas. Pelo contrário, é a terceira maior do futebol. Assim, avançar na competição, além de encher o estádio, traria uma óbvia visibilidade global e, consequentemente, verdinhas.
Com isso, fica a pergunta: Pep Guardiola consegue liderar a equipe do City até o título da Champions League? Tal pergunta será respondida apenas em 30 de maio, em Istambul. No entanto, podemos já ter um breve e infeliz adiantamento já no jogo desta quarta (26). A torcida do City, claro, não tem tanta pressa em saber: quanto mais perto da decisão, melhor.
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