Brasil conquista vitória tranquila, mas Neymar preocupa
Aproximadamente 34 mil pessoas viram uma vitória segura da seleção brasileira em Brasília, mas o que, na realidade, ficou em destaque foi a lesão de Neymar. O jogador saiu aos 16' do primeiro tempo e, até o momento, não se sabe a gravidade da lesão. O jogador ainda fará exames para determinar as dimensões da entorse no tornozelo, como foi adiantado ainda com bola rolando.
A partida foi homogênea em todos os 90 minutos. Se não em posse de bola, mas no domínio do meio-campo. O Brasil, na primeira etapa, foi agressivo e vertical. Ainda com Neymar, a seleção inaugurou o placar em cabeçada de Richarlison após cruzamento de Dani Alves. Este seria o último lance com o jogador do PSG em campo. Ele havia se machucado momentos antes e mal comemorou o gol. Uma vez sem seu camisa 10, o Brasil não mudou a postura e seguiu dominando as ações. Aumentou a vantagem com Gabriel Jesus, depois de assistência inteligente de Richarlison, deixando o jogador do Man City na cara do gol, com um chute seco, no canto. Ainda no final da primeira etapa, o VAR entrou em ação e, após o juíz marcar pênalti em suposto toque de mão de Hassan, o mesmo foi ao monitor e, logo após, assumiu o erro invalidando o penal.
Depois do intervalo, o Brasil foi muito menos agressivo e até deu mais posse ao Catar, que não soube aproveitar. No apagar das luzes, Ederson saiu com imprudência e derrubou Abdulsalam dentro da área. À princípio, o árbitro mandou o jogo seguir, mas, assim que a bola parou, foi novamente ao monitor para rever o lance. Aparentemente sem maiores dúvidas, apontou a marca do pênalti. Na cobrança, Khoukhi acertou um petardo no travessão e, logo depois, a zaga "mandou pro mato, que é amistoso". Apesar disso, a imagem que se passou foi de uma vitória tranquila e boa atuação no primeiro tempo. O que fica de preocupação é, realmente, a lesão de Neymar. Se ele tem condições de jogar na estreia da Copa América, só o tempo dirá. O tempo e os exames, é claro.
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