Por Enrico Novais – 09 de março
O Liverpool está nas quartas de final da Liga dos Campeões. A equipe enfrentou a Inter de Milão pela partida de volta das oitavas de final da Liga dos Campeões e, jogando no Anfield, confirmou a classificação com uma derrota por 1 a 0, se aproveitando do triunfo por 2 a 0 no jogo da ida.
Mas o que explica o resultado do jogo de hoje?
Bobeada de Alexis Sánchez
Logo após o gol de Lautaro Martínez que deu vida nova à Inter no confronto, Alexis Sánchez recebeu seu segundo cartão amarelo e acabou expulso. A falta de um jogador prejudicou muito os visitantes e impediu com que o time conseguisse atacar mais para buscar o empate no agregado. Foram duas entradas fortes do chileno, de sola, que deveria ter sido mais cuidadoso para evitar o vermelho.
Solidez no lado direito
Não é segredo pra ninguém que Trent Alexander-Arnold é um dos melhores laterais-direito do mundo – se não o melhor. Com excelentes subidas ao ataque e desempenho defensivo sólido, o defensor foi, novamente, um destaque na partida. Ainda, o inglês teve boa chance de marcar no último lance do primeiro tempo, em falta frontal perto da área da Inter, fazendo a bola passar muito perto da meta de Handanovic. No mais, cedeu ótimos cruzamentos e foi muito bem na recomposição.
Segurança no meio
Outro jogador importantíssimo para a pressão sem a bola do Liverpool e para a recomposição defensiva foi o brasileiro Fabinho. O volante tem sido titular absoluto nos últimos meses, e a importância de sua marcação e saída de bola para o funcionamento do sistema do treinador Jürgen Klopp ficaram evidentes no jogo de hoje. Fabinho funciona muito bem pois cobre as subidas dos laterais, armas essenciais nas tramadas ofensivas dos Reds.
Pressão sem a bola
A equipe inglesa pouco deixou a Inter jogar. Os italianos, quando com a posse, tinham dificuldades para sair do campo de defesa, e um dos únicos mecanismos que funcionaram para o time de Simone Inzaghi foi a ligação de Alessandro Bastoni para Ivan Perisic, pelo lado esquerdo do ataque. Fora isso, a equipe teve muita dificuldade em criar chances reais de gol justamente por conta da amplitude dos jogadores caseiros mais à frente, que abriam poucos espaços no meio e forçavam o jogo no alto.
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