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3️⃣ pontos-chave para o City passar pelo Atleti e chegar à sua segunda semi de Champions consecutiva

















Citizens comemoram classificação às semifinais da Champions após confronto tenso em Madri — Foto: Divulgação / Champions League

Por João Vitor Segura – 14 de abril

O Manchester City está classificado às semifinais da Liga dos Campeões. Após segurar o Atlético de Madrid em um empate sem gols, os comandados de Pep Guardiola protagonizaram um verdadeiro jogo de Libertadores, com direito a confusões e cartão vermelho.

A vitória inglesa na partida de ida, por 1 a 0, foi crucial para os Citizens eliminarem os Colchoneros. Agora, a equipe da Terra da Rainha disputa as semis contra o Real Madrid, de Karim Benzema e Vinícius Júnior, a partir do dia 26 de abril.

Sem mais delongas, vamos aos pontos que definiram o confronto na capital espanhola...

1️⃣ Ineficiência ofensiva do Atleti

Mesmo que no jogo de ida Diego Simeone tenha arquitetado um Atlético de Madrid com o propósito de levar um empate para a partida de volta, no segundo encontro os Colchoneros foram obrigados a sair para o jogo, já que o gol de Kevin de Bruyne quebrou a retranca do treinador argentino no Etihad Stadium. Ou seja, na volta, os papéis tiveram que ser invertidos: enquanto o Atlético atacaria, o City se defenderia, algo muito visto no segundo tempo.

Entretanto, dos 14 chutes realizados pela equipe espanhola, apenas três foram direcionados ao gol, totalizando um aproveitamento de apenas 21,4% nas finalizações. Dessa forma, mesmo que o Atlético tenha tentado a vitória durante o jogo, chegando a ter cinco atacantes em certo momento do encontro, a pontaria falhou na partida.

2️⃣ O feitiço voltou contra o feiticeiro

Notavelmente, o estilo de jogo de Simeone é marcado pela solidez defensiva. Além disso, no primeiro jogo, o que se viu do time do Atlético de Madrid foi uma espécie de 5-5-0, uma equipe totalmente defensiva focada em levar um empate ou até, para os mais esperançosos, uma vitória para a partida de volta. Porém, no embate recente, tudo caminhava normalmente até os 45 minutos: o Atlético atacava pouco, mas atacava, enquanto o City não abria mão de seu estilo de jogo. Porém, na segunda metade do jogo, o time de Manchester se apossou das táticas de Simeone e arquitetou um verdadeiro muro frente a Ederson, rendendo até aplausos irônicos do técnico argentino ao fim da partida – ou será que foram aplausos honestos pela replicação de seus dogmas?

3️⃣ Ímpeto defensivo do City

Aos 41 minutos, Ángel Correa recebeu um belo lançamento de Yannick Carrasco e ajeitou de forma espetacular para o brasileiro Matheus Cunha, que finalizou rasteiro com força, com direção ao gol. Porém, o atacante não contava que o zagueiro inglês John Stones estaria lá para desviar a bola para escanteio, no que foi a chance mais clara do Atlético no jogo. Logo na sequência, o escanteio foi cruzado para a área e, após um bate-rebate, a bola sobrou para Stefan Savić, que não alcançou a tempo de abrir o placar para os Colchoneros.


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